Abiu, doce fruto do abieiro, abundante em fibras, vitaminas e sais minerais, comum na Amazônia. Suas folhas têm uso medicinal popular contra anemia, disenteria e desnutrição.
Açaí, extraído de palmeira amazônica, apreciado no Pará. Fonte energética, consumido puro no Norte, também em sucos, vitaminas e sorvetes pelo Brasil.
Ajuru, conhecido como cajuru ou guajuru, tem casca vermelha, polpa branca e sabor doce como maçã. Apreciado por humanos, atrai pássaros e é útil em áreas preservadas.
Araçá-boi, redondo e maduro amarelo, tem aroma levemente doce e ácido. Da família da goiaba, consumido fresco, em doces e bebidas. Folhas corantes, raízes usadas contra diarreia.
Babaçu, comum em terra firme, tem frutos amendoados para extração de óleo. Folhas usadas em chás e artesanato, caule em construção, e broto como palmito de qualidade.
Bacaba, palmeira amazônica semelhante ao açaí, usado na produção de vinho. Rico em proteínas e carboidratos, oferece energia nas refeições diárias.
Do bacurizeiro, o bacuri amadurece de janeiro a junho, com polpa branca adocicada, rica em potássio, cálcio e ferro. Além de in natura, usado em sucos, geleias, sorvetes e sobremesas.
Biribá, nativo da Amazônia, possui casca amarelada e polpa branca, suculenta e adocicada. Conhecido como fruta do conde e graviola brava, é apreciado e comum nos mercados locais.
O buritizeiro, em locais úmidos, gera frutos comestíveis e óleo. Suas partes são usadas em alimentos, e os braços do miritizeiro, em artesanato.
Camapú, ou physalis, é um fruto verde semelhante ao tomate, doce e ácido. Além de promover neurônios, combate obesidade, colesterol e doenças neurodegenerativas e inflamatórias.
Pequeno e rico em vitamina C, lembra acerola. Nas margens dos rios amazônicos, é usado em sucos, geleias e doces, proporcionando fibras, proteínas e sabor.
Protegida por lei, a castanheira produz globalmente a cobiçada castanha do Pará, rica em proteínas e minerais, especialmente selênio, além de óleo utilizado em cosméticos.
O cubiu, com sabor intrigante similar a leite fermentado sem açúcar, é raro e nutritivo, com ferro, fósforo, fibras, proteínas, vitaminas e sais minerais, reconhecido como medicinal.
Fruto com aroma marcante, polpa branca, usado em cremes, sorvetes e, notavelmente, chocolate, substituindo o cacau em algumas instâncias.
Jaca do Pará, a graviola tem sabor de morango e abacaxi com toques cítricos. Além de usada em cremes e sucos, destaca-se pelos benefícios à saúde.
Guaraná, fruta amazônica, tem sementes usadas em refrigerantes populares. Paullinia cupana cresce em climas úmidos, suas sementes ricas em cafeína oferecem energia e antioxidantes cardiovasculares.
Do inajazeiro, o fruto é consumido in natura ou cozido, com cor amarronzada e polpa oleosa. Suas sementes geram óleo usado na indústria cosmética.
De origem indígena, "ingá" refere-se à polpa aquosa. Irresistivelmente adocicado, o ingá, variável em tamanho, é consumido in natura, rico em sais minerais, benéfico ao organismo.
Jambo, aguardado na Amazônia, destaca-se por aroma e sabor marcantes. Casca avermelhada, polpa suculenta, é rico em vitaminas, fibras e sais minerais, usado na medicina natural.
O muruci, rico em gordura e energia, é popular na Amazônia e Nordeste. Sabor intenso, levemente azedo, usado na cerveja artesanal e valorizado na arborização e reflorestamento.
O pajurá, vibrante em cor e sabor delicioso, destaca-se visualmente e nutricionalmente. Sua polpa doce é nutritiva, e as sementes secas tratam diarreias na medicina popular.
Extraído de palmeiras em áreas úmidas, o patauá tem sabor amendoado e óleo nutritivo de alta qualidade. Além da indústria cosmética, é reconhecido na medicina por aliviar problemas respiratórios, tosse, bronquite e fortalecimento capilar.
Nativo da Amazônia, o pepino do mato, menos conhecido, é importante. Com consistência dura, libera látex leitoso ao cortar. Usado em saladas, cremes e doces.
A pupunha, parente do açaí e babaçu, tem grande valor econômico. Seus frutos, em tons avermelhados, amarelos ou esverdeados, são apreciados cozidos em água e sal, ou sozinhos. Seus resíduos são usados na produção de ração animal.
Tucumã, com cor alaranjada vibrante, é consumido in natura na Amazônia. Sabor adocicado, rico em nutrientes como carboidratos, fibras, potássio, cálcio, vitamina A e ômega 3.
Uxi, de consistência peculiar e sabor inconfundível, é rico em fibras, vitaminas C e E, com propriedades anti-inflamatórias, antioxidantes, antivirais e vermífugas. O desmatamento causa escassez, desafiando sua produção demorada.